Luiz Antonio Simas (escritor, professor e Mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Ele afirma que é preciso diferenciar o arcaico do ancestral. “Arcaico é o antigo paralisado. Ancestral é pensamento que faz sentido no presente. Arcaico é retrógrado, o que não se abre à mudança”. Para ele, a vasão que a rede dá a pensamentos e percepções de mundo que são paralisantes não são dinâmicas ancestrais; são meramente arcaicas, porque vem acompanhada do obscurantismo daqueles que se negam a pensar a dinâmica da cultura”. Para ele, no entanto, “as redes são sintomas e encarar seus fluxos, paradoxos, dualidades e contradições é importante para o pensar”. “Se a rua é rinha, a rede é rinha”, diz.