Mariana Valente avança na ideia de regulação apresentada pelo Prof. Ortellado e afirma que vivemos sob formas de mediação diferentes de controle editorial, que demandam uma discussão sobre concentração, na medida em que poucas empresas de tecnologia envolvem milhões de usuários. “Uma decisão sobre o que aparece no feed afeta 2 bilhões de pessoas. Isso é poder”. Ela sugere que a pesquisa e a ação neste campo se concentrem na regulação de comportamentos e não de conteúdos. Isso significa, por exemplo, coibir uma articulação de perfis falsos em redes montadas para manipular a opinião pública (e não necessariamente – ou apenas – a “caça” a conteúdos falsos, que pode criar precedentes para violações à liberdade de expressão). “Quando lidamos como um ecossistema, é mais adequado, porque endereça melhor o problema e envolve menos riscos a direitos”.